Equipamento portátil gera segurança na avaliação
Um novo equipamento portátil chamado “Vivid I” ideal para exames em ambiente hospitalar, cuidado perioperatório e para qualquer local onde seja necessário o acesso ao paciente fora do laboratório de ecocardiografia, semelhante ao usado na Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, foi adquirido e está sendo utilizado há um mês na Santa Casa e no Instituto do Coração de Marília.
O cardiologista mariliense e professor da Famema, Fábio Villaça Guimarães esteve no período de 8 a 20 de novembro na Cleveland Clinic, um dos melhores hospitais americanos especializados em cardiologia.
Nesse período, o médico pode observar em tempo integral o Laboratório de imagens da Cleveland Clinic, da qual fazem parte uma equipe de cardiologistas, que interpretam mais de 50.000 exames de ultra-som cardíaco (ecodoppler).
O ecodoppler de coração é o exame não invasivo mais utilizado na prática do cardiologista, pois fornece informações valiosas nas situações mais frequentes da prática de um cardiologista como observar a melhora ou piora da função de bombeamento de sangue do coração.
Dr. Villaça explica que o “Vivid I” permite uma avaliação rápida e completa do coração e vasos, dando segurança aos médicos na avaliação dos pacientes para a melhor conduta nas situações de urgência. “Assim, doenças como aneurisma dissecante da aorta, cujo êxito do tratamento depende fundamentalmente de um diagnóstico rápido e preciso, estão tendo agora uma orientação segura, bem como os portadores de síndrome isquêmica aguda que necessitam de uma intervenção de angioplastia são mais rapidamente diagnosticados e encaminhados”, diz o médico.
Os médicos envolvidos no projeto acreditam que tendo essa tecnologia como aliada os resultados serão melhores.
Intercâmbio contribui para adoção de novas tecnologias
Fábio Villaça ressalta que o Instituto do Coração tem investido bastante na tecnologia de ponta em ultra-som do coração, o que tornou Marília um dos maiores centros da área no Estado. Além de proporcionar um intercâmbio dos médicos marilienses com grandes centros americanos.
“Nos últimos anos o corpo clínico do ICM tem criado um intercâmbio de estágios em grandes centros de cardiologia dos Estados Unidos, entre eles Mayo Clinic, Hospital da Emory University em Atlanta, e a Cleveland Clinic”, conta Villaça.
Na sequência desse programa, em janeiro de 2011, o médico João Saes Braga, também vai estagiar por quatro semanas na Cleveland Clinic, incorporando-se ao corpo médico do ICM a partir de fevereiro do próximo ano.